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Psiu!
Com apenas dois dias de training camp, ainda é cedo para ficar empolgado com algo.
Mas com o início da busca do próximo jovem WR dos Seahawks, enquanto o grupo deixa suas marcas no campo de jogo, um burburinho está sendo criado ao redor de Courtney Taylor.
Psiu!
Taylor é forte o bastante para sair da linha de scrimmage. Ele corre rotas precisas. Ele pode agarrar a bola, quebrar tackles e supercar cornerbacks na corrida. Ele consegue entrar na end zone.
Dois dias é ainda muito cedo e ele ainda é muito cru, mas, psiu!, Courtney Taylor é bom, e ele pode muito bem ser MUITO BOM.
“Ele vai surpreender algumas pessoas”, disse o WR Bobby Engram, que entra sua 13# temporada. “Eu não estou falando de pessoas nessa organização, mas sim pessoas ao redor da liga. Vai ser divertido assisti-lo jogar.”
“Por enquanto, ele está tentando o ajuste fino. Eu tento ajudá-lo nas pequenas coisas intricadas de ser um bom receiver, como ética de trabalho, atenção aos detalhes, atitude. Mas ele já tem tudo isso. Ele é um competidor nato.
Uma das questões mais importantes do training camp dos Seahawks é o status de seus wide receivers. DJ. Hackett foi embora. Deion Branch está machucado e as chances são pequenas que ele esteja pronto para o início da temporada regular em Buffalo.
Taylor, escolhido no sétimo round do draft de 2007 que veio de Auburn, está se mostrando a resposta. Ele pode se tornar algo bastante especial.
“Eu não posso ficar empolgado demais ainda”, disse o coordenador ofensivo Gil Haskell. “Mas ele é um daqueles caras que, quando recebe a bola, ele corre para o touchdown. Apenas agarrar a bola não é suficiente. Ele maior que os outros garotos que temos no time e isso nos traz outras possibilidades.
Recrutado para Auburn por seu potencial atlético de uma pequena escola de Carrolton, Alabama, Taylor tem 1,85m e 93 Kg e foi convertido de quarterback para cornerback e finalmente para recebedor.
Ben Obomanu, colega de time de Taylor em Auburn e agora também em Seattle, ri quando lembra dos primeiros dia dias após Taylor ter começado a jogar como WR. Ele se lembra dos treinamentos em que Taylor tentava fazer com que toda recepção fosse espetacular.
“Isso era eu tentando provar que eu pertencia à posição”, disse Taylor.
Você conhece o cliché do jogador que vai se jogar contra paredes por seu time? Taylor fez isso quase literalmente.
“Ele quase se jogava contra o muro do prédio de treino indo atrás de bolas que estavam cinco jardas fora do campo de jogo”, disse Obomanu. “Ele era o mais esforçado de todos no time. Mesmo durante o verão, quando apenas corríamos algumas rotas com os quarterbacks, sem proteção, sem técnicos, ele tentava se jogar atrás de bolas.”
“Nós brincávamos que algumas das recepções não precisavam ser tão difíceis quanto ele fazia parecer. Mas seu esforço era realmente incrível e agora todo esse esforço está sendo recompensado.”
Verão passado ele se machucou num treinamento no Memorial Stadium, assim como Obomanu e TE Ben Joppru.
Taylor torceu o joelho, perdeu algumas semanas de treinamento na pré-temporada e não teve uma chance real de recuperar o tempo perdido. Ele jogou em 8 jogos em sua temporada de estréia e recebeu 5 passes para 38 jardas.
“Foi frustrante”, disse ele. “Me machucar? Sim, me deixou decepcionado, mas ao mesmo tempo eu tive colegas excelentes de quem aprender e eu consegui grandes progressos. Eu sarei. Eu fiquei melhor.
Enquanto se recuperava, ele assistia, ouvia e imitava Bobby Engram.
“Eu não sei nem como começar a falar sobre Bobby”, diz Taylor sobre Engram. “Ele basicamente colocou todos os jovens receivers sobre suas asas. Ele tem diso um grande, grande mentor para todos nós.”
Psiu!
Um ano depois, Taylor está saudável e com fome de jogo.
“Quando eu estava em Auburn e eles me disseram que eu seria transferido para jogar como receiver, eu disse ‘Receiver?’; eu nunca tinha recebido uma bola em toda minha vida. Mas eu estava disposto a tentar. E agora eu estou trabalhando duro para provar que eu pertenço a esse grupo. Eu quero competir e eu quero fazer jogadas.”
Taylor é o tipo de jovem talento que torna mais fácil para os treinadores saírem da cama de manhã. Ele é habilidoso, motivado e aprende fácil. Isso não significa que ele com certeza se tornará o próximo grande receiver dos Seahawks. Apenas aumente as chances.
“Ele tem algumas habilidades natas. A técnica com os pés é natural para ele.”, diz o técnico dos WRs Keith Gilbertson. “Ele tem bom tamanho e velocidade. Ele é inteligente. Eu o acho um grande talent e estou empolgado.”
Psiu!
Preste atenção a Courtney Taylor nessa pré-temporada.
Os Seahawks irão!