quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Cirurgias

WR Deion Branch: torceu os ligamentos do joelho no jogo de sábado e deve ser operado. No mínimo nove meses em tratamento.

RB Shaun Alexander: deve passar por cirurgia no pulso esquerdo, já que o osso quebrado não foi curado adequadamente.

LT Walter Jones: deve passar por cirurgia no ombro.

Green Bay 42, Seattle 20

Bem, infelizmente a temporada acabou antes do que sonhávamos. O time realmente demonstrou potencial para ir longe esse ano, mas acabou derrotado no último jogo por seus próprios erros e também, reconheçamos, pela qualidade do adversário. Mas o balanço da temporada fica pra depois, a hora agora é de analisar (desculpem pelo atraso!) o jogo de sábado.

Eu estava cético em relação às nossas possibilidades de vencer os Packers em Green Bay debaixo de neve. Ainda assim, havia chances, que aumentaram exponencialmente com poucos minutos de jogo, quando ocorreram dois fumbles do RB Ryan Grant, logo convertidos em um TD corrido de Alexander e num passe para TD de Hasselbeck para Engran. Entretanto, as esperanças renovadas nesses primeiros minutos foram sistematicamente destruídas ao longo do jogo, após uma atuação inspirada de todo o time dos Packers (principalmente do autor dos fumbles, Ryan Grant), e, o mais chocante, uma atuação medíocre da nossa defesa. Sem falar na nevasca digna da Sibéria que começou a cair em campo. Os Packers marcaram em praticamente todas as posses de bola que tiveram, enquanto nosso ataque só conseguiu converter dois field goals. Final, Green Bay 42, Seattle 20. Veja avaliação do jogo abaixo:

Ataque

QB – Nota 5: Hasselbeck não jogou mal. Acertou 19 de 33 passes tentados, passando para 194 jardas e 1 TD. Foi muito dificultado pela neve e pela pressão da defesa adversária. Não o culpo pela derrota, mas para termos chances de ganhar era preciso que Matt tivesse atuado melhor. Ainda é um QB Top 10 na liga, mas precisa chamar pra si a responsabilidade quando necessário.

RB – Nota 0: Na neve, a melhor forma de se aquecer (e de ganhar jardas) é correndo. Pois os Seahawks conseguiram a façanha de conquistar apenas 28 jardas corridas em 60 minutos de jogo! Temos que reconhecer que os números do jogo corrido foram afetados pelo play calling no sábado. Foram chamadas apenas 18 jogadas de corrida durante o jogo (os Packers chamaram 35, o dobro), o que reflete a pouca confiança depositada nesses corredores. Setor que precisa ser reformulado para o ano que vem.

WR – Nota 5: atrapalhados pela neve e pela excelente atuação da secundária dos Packers. Mesmo assim, Engran e Burleson conseguiram números razoáveis. Destaque negativo para a contusão de Deion Branch, que torceu os ligamentos do joelho e ficará nove meses sem jogar. Mais sobre a contusão de Branch em outro post.

TE – Nota 0: Marcus Pollard tem 13 anos de experiência na liga. Mesmo assim, conseguiu um fumble no começo do jogo, e dropou dois passes cruciais, um dentro da endzone. Atuação para ser demitido e não voltar nunca mais.

Linha Ofensiva – Nota 3: leiam meus comentários sobre a linha ofensiva em qualquer dos outros jogos que resenhei. Pelo menos são constantes.

Defesa

Linha defensiva – Nota 3: irreconhecível, simplesmente foi dominada pela linha ofensiva dos Packers. Não ajudou a conter o jogo corrido.

Linebackers – Nota 0: forçaram dois fumbles e depois saíram de campo. Alguém viu Tatupu, Peterson e Hill por aí? Talvez no Canadá... Permitiram ao RB Ryan Grant correr 201 jardas em 27 carregadas (média absurda de 7,4 jardas por carregada), para 3 TDs. Sim, você leu o número certo.

Secundária – Nota 3: incapaz de conter o poderio aéreo de Brett Favre.

Especialistas – Nota 5: não foram decisivos para a derrota.

Highlights do jogo:
http://www.nfl.com/videos?videoId=09000d5d805f0e6d

O que você achou da derrota para os Packers?

Bom, a temporada acabou para nós, mas a luta pelo Super Bowl continua. Como fã de football, eu já escolhi o time para o qual vou torcer a partir de agora: Green Bay Packers. Apesar de eles terem sido nossos algozes, é um time pelo qual tenho grande simpatia, principalmente por sua história, pelas ligações diretas que tem com o elenco atual dos Seahawks, e pela energia inesgotável de Favre.

Pra que time você torcerá até o final dessa temporada?

sábado, 12 de janeiro de 2008

Seattle at Green Bay

Local: Lambeua Field, Green Bay, Wisconsin
Horário:
logo mais, às 19h30
Tramissão: ao vivo no Bandsports
Sopcast: confira em http://www.myp2p.eu/broadcast.php?matchid=4646&part=sports
Lesionados:
Seattle
WR D.J. Hackett é questionável

Gree Bay
CB Will Blackmon
é questionável

Hoje nós somos a zebra. Green Bay teve uma excelente (e inesperada) temporada e joga descansado e em casa, na neve. Nós vamos ter que fazer o melhor jogo da temporada, provavelmente da história dos Seahawks, pra vencer Brett Favre e companhia. Ainda sim, eu acredito! Os Packers tem um time muito jovem comandado pela lenda Favre, muito bom na defesa e ótimo no ataque. Costuma atacar com 4, 5 receivers de uma vez, o que será um belo teste pra nossa secundária. A partir da metade da temporada, encontraram o jogo corrido em Ryan Grant, RB que nem reserva era antes. Para vencer, nossa defesa vai ter que jogar demais: pressionar Brett Favre até não poder mais. Favre detém o recorde de TDs marcados, mas também o recorde de interceptações lançadas, porque costuma lançar bolas ao léu quando pressionado (lembrem-se do jogo contra os Cowboys essa temporada). Já nosso ataque vai ter que ser eficiente: Hasselbeck não pode perder lançamentos fáceis como a semana passada. Se esses dois aspectos estiverem presentes, nós temos chances de ganhar. Holmgren trabalhou durante anos em Green Bay e conhece Brett Favre, deve ter orientado o time a fazer justamente isso.

Palpite: Seattle 30, Green Bay 27 - na prorrogação

Qual o seu palpite?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

NFL All-Pro Team - ATUALIZADO

Foi divulgado o NFL All-Pro Team da temporada de 2007, e há dois Seahawks entre os escolhidos: DE Patrick Kerney, LB Lofa Tatupu e o LT Walter Jones.

Veja a lista completa em http://www.nfl.com/news/story?id=09000d5d805db597&template=with-video&confirm=true

Valeu, pessoal, não sei como fui esquecer do Tatupu...

Há dez anos, Hasselbeck deixou de assinar com os Bears


Traduzido a partir de texto de Danny O’Neil, do Seattle Times

Link:
http://seattletimes.nwsource.com/html/dannyoneil/2004114898_oneil09.html

Matt Hasselbeck recebeu uma proposta de emprego no seu primeiro ano após a faculdade. O salário tinha seis dígitos, para um lugar assegurado ao menos por três semana no roster de 53 jogadores do Chicago Bears. Tudo que ele tinha que fazer era deixar o Green Bay Packers.

Nada mal para um cara que não havia sido nem sequer convidado para o treinamento de calouros, e passaria toda a sua primeira temporada na NFL no purgatório chamado practice squad. Foi assim que Hasselbeck passou o ano de 1998 no Green Bay Packers. A primeira correspondência de torcedor que ele recebeu era um pedido de autógrafo de Brett Favre. Hasselbeck uma vez contou que ele e os outros membros do practice squad não foram chamados para a foto do time naquele ano.

Os Bears contactaram Hasselbeck em dezembro, oferecendo assiná-lo para o roster ativo e deixá-lo jogar os últimos quatro jogos da temporada. Dois daqueles jogos seriam contra o time dos Packers com o qual ele treinava toda semana.

Hasselbeck poderia ter visto esta como a oportunidade de construir uma carreira. Uma chance de mostrar que ele estava preparado para um emprego de período integral na liga. Ao invés, ele disse não, obrigado. Ter passado essa oportunidade pode ter sido melhor que qualquer lançamento que ele já tenha feito.

Acha que ele teria crescido tanto quanto ele cresceu se tivesse deixado os Packers para uma franquia que ainda não encontrou estabilidade na posição de quaterback? Acha que Mike Holmgren teria feito uma troca por ele se Hasselbeck tivesse deixado os Packers naquela temporada?

Hasselbeck escolheu continuar trabalhando em Green Bay, continou esperando. Ele escolheu seu desenvolvimento a longo ao prazo, ao invés de um ganho em curto prazo, e agora, 10 anos depois, ele retorna a enfrentar a franquia que o draftou, com uma viagem ao campeonato da conferência em disputa. Numa carreira na NFL cheio de voltas e reviravoltas, foi o caminho que Hasselbeck escolheu não caminhar em seu ano de novato que se mostrou o mais importante.
“Eu estava num sistema com Ron Wolf, que havia escolhido todos aqueles quarterbacks”, disse Hasselbeck. “Mike Holmgren era o head coach, Andy Reid treinava os quarterbacks, e Brett Favre era o titular. Melhor que ir à Harvard Business School”.

Os jogadores da NFL sempre ressaltam a importância das oportunidades. Um jogador não chega à NFL sem acreditar que tem talento para fazer jogadas se receber uma chance, e mesmo assim aquele novato do pratice-squad preferiu passar seu tempo no banco dos Packers.

Hasselbeck conseguiu encontrar seu lugar no time na temporada seguinte, servindo como backup de Favre em 1999 e em 2000. A função não oferece muitas oportunidades de jogar, já que Favre não perdeu um jogo nas seis temporadas antes da chegada de Hasselbeck, e não deixou de começar nenhum jogo desde então, uma década depois.

Mas Favre se lembra de fazer uma previsão para seu companheiro: Holmgren ira fazer uma troca por Hasselbeck.

“Eu tinha essa sensação”, disse Favre na terça. “Ele teria sido louco de não fazer porque eu sabia que Matt tinha todas as ferramentas. Em sua maioria, as pessoas não sabiam quem ele era. Ele meio que se escondeu dos holofotes.”

Um pouco disso em razão da escolha de Hasselbeck de permanecer em Green Bay em sua temporada como novato.

Um ano depois de Hasselbeck não aceitar a oportunidade em Chicago, ele foi a um evento de caridade que Favre promoveu em seu restaurante em Green Bay. Começaram a ser leiloadas bolas autografadas por Favre, Bart Starr, Leroy Butler, e Reggie White. E então veio a bola assinada por Hasselbeck.

“E ainda calhou da minha ser a última”, disse Hasselbeck. “Ninguém deu nenhum lance”.

Não até o leiloeiro informar às pessoas presentes que os Bears tentaram contratar Hasselbeck do practice squad dos Packers no ano anterior e ele recusou.

“A casa veio abaixo”, disse Hasselbeck.

Alguém ofereceu US$1.000 pela bola. Mas foi a decisão de Hasselbeck de permanecer em Green Bay que acabou não tendo preço.

Um belo exemplo de vida, que só me faz admirar mais o comandante do nosso ataque. Amanhã, “Jogador da Semana” com Matt Hasselbeck!

O que você teria feito no lugar de Matt? Teria aceitado a proposta boa no curto prazo ou teria arriscado ficar numa posição pior para aprender mais?

A História dos Seahawks: os anos sombrios (1979-1982)

Hoje o post da história dos Seahawks é curto, já que trata de um período de apenas quatro temporadas.

As esperanças construídas após temporadas consecutivas com um recorde positivo de vitória foram destruídas em 1980. Os Seahawks perderam seu últimos nove jogos, o que transformou um recorde 4-3 em 4-12 no final da temporada. O colapso ao menos permitiu ao time selecionar o ótimo safety Kenny Easley no primeiro round do draft de 1981.

Em 1981, os Seahawks perderam cinco dos seus primeiros seis jogos, terminando a temporada com um recorde de 6-10. Steve Largent teve outra temporada estelar, recebendo para 1.224 jardas. O QB Dave Krieg fez sua estréia como titular ao substituir Jim Zorn em 6 de dezembro de 1981, completando 20 de 26 passes tentados, numa vitória de 27-23 sobre o New York Jets.

A temporada de 1982 acabou sendo encurtada em razão da greve realizada pelos jogadores. Mesmo assim, os Seahawks demitiram o head coach Jack Patera após perder os dois primeiros jogos. O técnico interino Mike McCormack terminaria a temporada, em que o time acumulou um recorde de 4-5.

West Coast Offense: breve explicação


Como prometido, segue abaixo uma breve explicação sobre a West Coast Offense, sistema de ataque utilizado pelo Seattle Seahawks:

O termo “West Coast Offense” (“Ataque da Costa Oeste”) foi cunhado em 1993 por Bernie Kosar. Originalmente, o termo se referia ao sistema de “Air Coryell”, usado por dois times da costa oeste dos EUAs no início dos anos 70, o San Diego Charges e o Oakland Raiders. Entretanto, nos anos 80 o termo acabou sendo empregado para definir o sistema de ataque que Bill Walsh usava no San Francisco 49ers.

A “West Coast Offense” é mais uma filosofia de ataque que um conjunto de jogadas ou formações específicas. Tradicionalmente, os especialistas em ataque do football entendem que um time deve primeiro estabelecer o jogo corrido, o que fará com que a defesa se aproxime da linha de scrimmage, para então permitir ao quarterback lançar passes longos em direção à endzone (N.T.: para entender melhor, repare como são construídos os drives de times como o Dallas Cowboys ou o Indianápolis Colts).

O sistema da West Coast Offense criado por Bill Walsh, e implantado por Mike Holmgren tanto no Green Bay Packers quanto no Seattle Seahawks, porém, difere do ataque tradicional ao enfatizar um ataque de passes curtos e “horizontais” (ou seja, com 5, 10 jardas), tendo por objetivo “alongar”as defesas adversárias, para abrir rotas de corrida. A West Coast Offense exige que os recebedores corram rotas precisas e estejam em perfeita sintonia com o quarterback, jogadas que representam entre 65% e 80% do esquema ofensivo. Após as defesas terem sido alongadas, estando concentradas em defender os passes curtos, o ataque está então livre para focar as demais jogadas em passes mais longos (mais de 14 jardas) e médias para longas corridas.

Para entender a West Coast Offense, basta prestar atenção em como joga o ataque dos Seahawks. Veja como Hasselbeck dificilmente lança passes longos, preferindo conectar passes curtos e rápidos, com poucos “dropbacks” (ou seja, passos para traz). Confira exemplo no link: http://www.nfl.com/videos?videoId=09000d5d804f2f59

Para maiores informações, consulte os seguintes links:

http://en.wikipedia.org/wiki/West_Coast_offense

http://www.slideshare.net/Redout/west-coast-offense-42680/

Um mês de vida!

Pessoal, hoje o blog completa um mês de vida (postei pela primeira vez em 9/12)! Gostaria de agradecer a todos pelos elogios e pelos apoios, e também me comprometer a manter a qualidade e a atualização constante. Sugestões serão sempre bem vindas! Espero que ao completar um ano esse blog tenha se tornardo fonte de informação constante dos fãs brasileiros do Seattle Seahawks, e possa de alguma forma ter contribuído para aumentar a base de fãs de um esporte ainda tão desconhecido no Brasil.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Bandsports - ATUALIZADO

Pessoal, na transmissão do jogo de Tampa Bay contra os Giants, o Ivan Zimmerman e o Paulo Mancha disseram que o Bandsports só transmitirá um jogo dos playoffs da NFC a semana que vem, e que provavelmente vai ser Dallas contra Giants. Mesmo sendo um grande jogo e de grande rivalidade, acho um pouco injusto, já que os jogos de Giants e Cowboys passam semana sim, outra também na TV brasileira. Essa seria a hora de dar uma chance aos Seahawks e ao Packers, que também tem fãs no Brasil e que também será um jogaço. Mandem e-mails para nfl@bandsports.com.br e vamos ver se conseguimos assistir ao jogo ao vivo. Senão, vamos ter que apelar ao Sopcast, se alguém não soube usar, deixe um comentário que eu explico.

CONFIRMADO: O Bandsports vai passar o jogo no sábado. Eles conseguiram a liberação da NFL para transmitir os dois jogos. Parabéns a todos os profissionais do Bandsports!

Falando da vitória dos Giants, eu achei muito boa, estava torcendo por eles. Tampa Bay não teria nenhuma chance contra os Cowboys, já o Giants é um adversário de divisão e jogo de grande rivalidade. Se os Seahawks passarem pelos Packers e os Giants vencerem, os novaiorquinos terão que nos enfrentar no Qwest Field, e aí é Super Bowl com certeza!

Seattle 35, Washington 14

Meus amigos, que jogo! Eu achei que tudo estava perdido no começo do quarto período, mas conseguimos virar e carimbar a passagem até Green Bay. Grande desempenho da nossa defesa, mas uma partida apagada do ataque. Vamos precisar de muito mais de Hasselbeck se quisermos ter alguma chance de vencer os Packers. Veja avaliação abaixo:

Ataque

QB - Nota 6: Hasselbeck não jogou bem, conseguiu completar apenas 20 passes em 32 tentativas, para 1 TD e 2 interceptações. Errou alguns passes bobos, me pareceu que estava sentindo o pulso direito lesionado contra os Falcons, logo que acabou a partida ele foi atendido pelo massagista, espero que não seja nada grave, e que ele possa estar 110% a semana que vem, porque vamos precisar. Os números de Matt e do ataque como um todo também foram afetados pelo controle do relógio que os Redskins tiveram, 10 minutos a mais de posse de bola que os Seahawks.

RB - Nota 6: outro jogo apagado dos corredores. Alexander conseguiu apenas 46 jardas em 15 tentativas, mas até encaixou algumas boas corridas. Maurice Morris foi utilizado apenas 4 vezes, algo de que não gostei, prefiro uma divisão meio a meio entre ele e Shaun. Destaque para o FB Leonard Weaver que correu 17 jardas para TD.

WR/TE - Nota 7: Deion Branch não jogou, mas foi muito bem substituído por D.J. Hackett no papel de WR nº 1. Hackett conseguiu 101 jardas em apenas 6 recepções, uma delas para TD. Bobby Engran foi muito marcado e pouco acionado. Burleson jogou bem novamente.

Linha Ofensiva - Nota 6: permitiu apenas 1 sack em Hasselbeck, mas o QB sofreu bastante pressão. Ineficiente para abrir espaço para a corrida.

Defesa

Linha Defensiva - Nota 8: a linha ofensiva dos Redskins seguraram bem nossos defensive linemen, mas nas vezes que conseguiram chegar até Todd Collins, Kerney e companhia colocaram pressão e forçaram passes incompletos importantes.
Anularam Clinton Portis.

Linebackers - Nota 8: mais um ótimo desempenho do trio. Destaque para Leroy Hill e Julian Peterson, um sack cada.

Secundária - Nota 9: muito boa na proteção, cederam poucas jogadas longas, e apenas 2 TDs passados. As duas interceptações foram cruciais!

Special Team - Nota 6: Josh Brown acertou dois chutes, um deles de 50 jardas. Plackmeier continua chutando várias perto da endzone. Mas a cobertura de kickoffs quase nos custa o jogo, o que foi aquele chute que ninguém encostou na bola e ela sobrou na redzone para os Redskins? Imperdoável.

Veja os Highlights do jogo:

http://www.nfl.com/videos?videoId=09000d5d805c2285


O que você achou do jogo?

sábado, 5 de janeiro de 2008

Cobertura em cantiléver confere vantagem única aos Seahawks

Traduzido a partir de texto da Associated Express

Link: http://www.nfl.com/news/story?id=09000d5d805b8fe6&template=with-video&confirm=true

Joe Gibbs aprecia onde seus Redskins conseguiram chegar tanto quanto qualquer outra pessoa.

Quatro vitórias consecutivas para fechar a temporada regular mandaram Washington para os playoffs pela segunda vez em três temporadas.

O improvável e inspirado dezembro que surgiu após a morte do líder da defesa Sean Taylor, permitiu a Gibbs se recuperar do que ele denomina o “fundo do poço” de sua carreira de 16 anos como head coach. Gibbs chamou time-outs consecutivos no final de um jogo há cinco semanas, o que lhe valeu uma penalidade de 15 jardas e fez o field goal vencedor de Buffalo ainda mais fácil.

E quanto a onde os Redskins estão indo sábado? Bem, o técnico membro do Hall da Fama não gosta muito não...

“Esta é a boa notícia”, diz Gibbs sobre a décima vez que chega aos playoffs em sua lendária carreira. “A má notícia é que estamos indo para Seattle. Não é um bom lugar de se jogar uma partida de playoff”.

Os Seahawks estão 7-1 em casa na temporada e estão 34-7 no Qwest Field desde a semana 16 da temporada de 2002. Apenas a marca de 35-7 de New England é melhor durante esse período. Desde 2001, Seattle está 42-14 em casa, atrás apenas dos Patriots com 45-11.

Essa conta não inclui os playoffs, nos quais os Seahawks estão 3-1 no Qwest Field. E isso inclui um vitória de 20-10 sobre os Redskins no encontro no playoff de divisão em janeiro de 2006, no caminho dos Seahawks para o Super Bowl. Esta é a única derrota de Gibbs em seis jogos na carreira contra Seattle.

“Eu acho... que nós fomos para Seattle sem saber”, disse o corredor e estrela do Washington Clinton Portis. “O estádio estava muito barulhento. A torcida era incrível.”

Não é só porque Seattle está com fome de título – embora também seja isso, já que não ganha um título em um esporte profissional masculino desde que os SuperSonics ganharam a NBA em 1979.

E não, normalmente não é o tempo. Sábado se espera que chova bastante, com temperaturas na casa dos 4º C durante o jogo, com vento forte que fará a sensação térmica baixar para -1º C. Mas o campo sintético, que é quase igual à grama real, só que sem a lama, e um sistema de alta tecnologia de drenagem, costumam neutralizar os efeitos das condições climáticas.

A vantagem em casa de Seattle vem em grande parte das coberturas feitas em cantiléver (N.T.: tipo de construção apoiada em um só ponto, chamado no Brasil de braço de suporte, trave encastrada ou balanço) do Qwest Field, ao longo de cada linha do campo. Cada uma tem 760 pés de distãncia, o mesmo que 3 jatos 747 parados um ao lado do outro. As coberturas ficam acima de cada linha lateral do campo e cobrem 70% dos 67.000 assentos. Elas supostamente foram projetadas para manter os fãs secos durante os jogos na chuva.

Mas na prática, as coberturas são armadilhas para o barulho, que empurram os gritos dos fãs de volta para o campo do jogo, fazendo os ouvidos dos jogadores zumbirem e as arquibancadas tremerem. Os Seahawks adoram lembrar que sua torcida chamad de “12th Man” causou 68 penalidades de false-start para os adversários durante as últimas três temporadas. Os New York Giants tiveram 11 em uma derrota memorável em Seattle em 2005.

O Minnesota Vikings e seu estádio Metrodome é o segundo na liga no período, tendo produzido 57 false starts do adversário.

“Eu achava que um estádio fechado seria mais barulhento que um ao ar livre, mas eu ouvi dizer que em Seattle tem mais barulho”, disse o quarterback dos Redskins Todd Collins, cujas quatro vitórias consecutivas incluíram uma vitória chave em Minnesota.

A última vez que esteve no Qwest Field foi em 2002, quando era backup do Kansas City chiefs e os Seahawks eram cronicamente medíocres.

Ao menos um jogador dos Redskins, um nativo de Lacey, estado de Washington, em torno de uma hora ao sul de Seattle, acha que o barulho dos Seahawks é aumentado artificialmente.

“Aquele lugar deve ter microfones e amplificadores embutidos, porque a última vez que jogamos lá, foi ridículo. Não conseguíamos nem ouvir nós mesmos falando”, disse o RB Mike Seller para o jornal The Washington Times essa semana. “Para um estádio desse tamanho, não dá pra ser tão barulhento.”

Isso faz o head coach dos Seahawks Mike Homgren – e provavelmente os 67.000 nativos que conseguiram comprar ingressos para o jogo – sorrir.

“Qualquer um que tenha vindo jogar aqui sabe que não é artificial. É apenas os nossos torcedores”, diz Holmgren. “Eles já sabem como fazer. Então não é bom ficar encorajando muito...”

“Mas acho que se eles suspeitarem que alguém está nos acusando de algo como isso, eles poderiam fazer ainda mais barulho.”

Holmgren abre um sorriso, enfatizando seu convite ao fãs.

Essa não é a primeira vez que adversários acusaram os Seahawks de usar barulho gravado. Os Giants fizeram isso depois do fiasco de false-starts duas temporadas atrás.

A NFL mandou um memorando no começo de 2006, antes dos Giants jogarem lá novamente, sobre tais queixas. Um monitor da liga foi ao jogo para garantir que não havia amplificação artificial.

“É um experiência diferente”, disse Holmgren sobre um jogo em casa dos Seahawks. “As pessoas com quem conversei esse ano, com quem eu encontro por acaso no supermercado e que foram a um jogo pela primeira vez, não conseguem acreditar. Eles simplesmente não conseguem acreditar.”

“Suspeito eu, que se a história por aqui nos diz alguma coisa, é que nos playoffs vai estar bem barulhento.”

“É uma das coisas que me deixam mais feliz por aqui: o fato de ir a um jogo no Qwest Field continuar a ser divertido... Nós precisamos deles no sábado, pode ter certeza”.


E eles precisam de nós também, fãs de sofá! Quem sabe um dia não veremos um jogo ao vivo...

Confira o cartaz de torcedor no link: http://seattletimes.nwsource.com/ABPub/2007/12/28/2004097033.pdf

Confira também o vídeo da música “12th Man Scream”, cantada pelo DT reserva Craig Terrill e com direito a backing vocal do kicker Josh Brown: http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=23714120

Washington at Seattle

No alto: "O caminho para o Super Bowl". Fala do jogador dos Redskins: "Que estranho, aqui não menciona nenhum beco sem saída em Seattle...".

Local: Qwest Field, Seattle, Washington
Horário: logo mais, às 19h30
Tramissão: ao vivo na ESPN Internacional
Sopcast: canais nº 1011, 27664, 8521, 40365. Algum vai funcionar! rs
Lesionados
:
Seahawks
WR Deion Branch é questionável.
LB Niko Kotouvides e RB Shaun Alexander são prováveis.

Redskins
QB Jason Campbell está fora
WR James Thrash é questionável.

Vai ser um jogo muito difícil, de poucos pontos. Os Redskins vem motivados depois de 4 vitórias seguidas e continuam jogando em homenagem a Sean Taylor, o safety assassinado no final de novembro em sua casa em Miami. A defesa dos Redskins é boa, especialmente contra a corrida. Clinton Portis é um RB perigoso e o QB Toddy Collins não cometeu nenhum turnover desde que assumiu o cargo. Para ganhar, nossa defesa vai ter que colocar muita pressão no QB de Washington e parar Portis. Hasselbeck vai ter que aguentar a pressão adversária, que deve vir forte. Preste atenção em dois jogadores: o HB Mo Morris e o FB Leonard Weaver. Eles devem receber vários passes laterais e conquistar first downs importantes, já que a defesa dos Redskins vai encher o meio para conter o ressurecto Shaun Alexander. Acredito em vitória, principalmente pela força da nossa torcida. Se os Redskins jogam com 10, em homenagem a Taylor, nós jogamos com 12!

Palpite: Seattle 17, Washington 13 - 12th Man com 7 false-starts causados!

Qual o seu palpite?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

A História dos Seahawks: Os anos de Cinderela (1976-1979)

A primeira grande “vitória” dos Seahawks foi obtida antes mesmo do time entrar em campo. Em 26 de agosto de 1976, os Seahawks trocaram um pick de oitavo round com o Houston Oilers por Steve Largent. A primeira vitória da franquia veio em 17 de outubro quando venceram seu irmão de expansão, o Tampa Bay Buccaneers por 13-10 em Tampa Bay. Em 7 de novembro do mesmo ano, os Seahawks venceram o primeiro jogo em casa, por 30-13 sobre o Atlanta Falcons. Essas foram as únicas vitórias na temporada inaugural dos Seahawks, que terminaram 2-12. Entretanto, as boas performances de Jim Zorn e Steve Largent serviram de aviso do entretenimento que ainda estaria por vir.

Os Seahawks foram os anfitriões do Pro-Bowl de 1997 em seu estádio Kingdome, em 17 de janeiro de 1977, e um estádio lotado por 63.214 pessoas viu a AFC derrotar a NFC por 24-14. Foi a primeira vez que o Pro-Bowl conseguiu lotar um estádio.

No draft de 1977, os Seahawks acabaram trocando seu pick de primeiro round com os Dallas Cowboys, em troca do pick de primeira e Terceira rodada dos Cowboys. Se com Largent Seattle conseguiu um “steal”, nesse caso acabaram se dando mal, já que Dallas usou o pick para draftar o excelente RB Tony Dorsett.

A temporada de 1977 começou com quatro derrotas seguidas antes que Tampa Bay viesse para a cidade. Os Seahawks ganharam o “Bowl das expansões II” por 30-23. Duas semanas depois, o ponto alto da temporada veio em 30 de outubro, quando o QB Jim Zorn voltou após perder 4 jogos lesionado e arremessou 4 passes para TD em uma vitória de 56-17 sobre o Buffalo Bills no Kingdome. Os Seahawks terminaram 1977 com um recorde de 5-9, estabelecendo o então recorde de vitórias para uma franquia em seu segundo ano.

Em 1978, os Seahawks conseguiram sua primeira temporada com um recorde positivo de vitórias, uma vez que o WR Steve Largent terminou em segundo na NFL com 1.168 jardas recebidas, Jack Patera foi nomeado o técnico da NFL do ano e Jim Zorn foi escolhido como jogador do ano da AFC. Os pontos altos da temporada incluíram se tornar o primeiro time desde 1965 a vencer duas vezes os Raiders (vitória de 27-7 em casa e de 17-16 em Oakland).

Em 1979, os Seahawks atraíram a atenção do país ao se apresentar pela primeira vez no Monday Night Football, em 29 de outubro. Após estar perdendo por 14-0 para o Atlanta Falcons, Seattle conseguiu virar e vencer por 31-28. Um passe após um field goal fingido por Zorn para o kicker Efren Herrera levou o narrador Howard Cosell a exclamar “os Seahawks estão dando uma lição à nação sobre football de entretenimento.” O bom momento durou pouco, já que na semana seguinte os Seahawks estabeleceram o recorde da NFL de menor ataque total em um jogo, com menos 7 jardas em uma derrota de 24-0 para o Los Angeles Rams no Kingdome. O time se recuperou do vexame e venceu 5 dos últimos 6 jogos, incluindo uma vitória de 30-7 sobre o New York Jets, para terminar a temporada em 9-7.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Tabela 2008

O site da NFL divulgou a tabela do ano que vem, com os adversários de cada time. Os Seahawks enfrentarão:

Em casa: Arizona, San Francisco, St. Louis, Philadelphia, Washington, New England, N.Y. Jets, Green Bay

Fora: Arizona, San Francisco, St. Louis, Dallas. N.Y. Giants, Buffalo, Miami, Tampa Bay

Pelo menos o jogo com os Patriots é em casa...

Veja a relação completa em http://www.nfl.com/news/story?id=09000d5d80598fcf&template=without-video&confirm=true

O que você achou dos adversários do ano que vem?

Agora saberemos quem os Seahawks são

Traduzido a partir de texto de Jerry Brewer, do Seattle Times


Link: http://seattletimes.nwsource.com/html/jerrybrewer/2004102280_brewer01.html


Quatro meses depois, nós ainda estamos na linha de scrimmage com esses Seahawks, ainda com pensamentos do início da temporada, observando, esperando, tentando entender.


Eles jogaram 16 jogos, uma temporada inteira, e cada conclusão que possa ser feita sobre eles é inconclusiva. Ou eles estão tocando uma música que nós nunca ouvimos antes, ou apenas estão tocando uma canção ruim. Difícil dizer.


Os Seahawks entram nos playoffs como um mistério, o melhor dos times do wild card, o único time que realmente pode desafiar os Packers e os Cowboys.


Perder já no primeiro jogo? Não seria uma supresa.


Super Bowl? Não traria o mundo abaixo.


Poucos times entram na pós-temporada tentando descobrir a si mesmos. Mas, os Seahawks não são um time convencional.


Quem são eles?


Eles são um ataque que dispõe de um RB que já foi MVP da liga, mas que sobrevive lançando a bola.


Eles são uma defesa com 4 jogadores de Pro Bowl, mas que ainda mostra inconsistência.


Eles são um grupo estável de jogadores de bom-caráter, mas que frequentemente exibem jogadas desconcertantemente erráticas.


Ainda sim, os Seahawks venceream 10 vezes essa temporada e ganharam o título da NFC West três jogos antes do fim da temporada.


Quem são eles?


A resposta está chegando.


Embora o roster tenha sido reforçado para estender a vida útil dessa era, os Seahawks entendem quão preciosas oportunidades são na NFL. Alguns deles estão em suas últimas chances de perseguir um campeonato.


A urgência é evidente em suas vozes. É especialmente forte no QB Matt Hasselbeck, que há duas semanas chegou a dizer que toda a franquia deveria procurar no fundo da alma o foco apropriado para a caminhada nos playoffs.


Durante esta temporada de calibre de MVP, Hasselbeck afastou o orgulho pelo que conquistou e olha ao seu redor essa época do ano. Ele sabe que seu legado depende do sucesso na pós-temporada.


Hasselbeck liderou esse time para cinco aparições consecutivas nos playoffs, mas o problema de sempre estar disputando jogos na pós-temporada é que cair cedo se transforma em muito mais desapontador.


“Nós não chegamos aqui apenas por chegar”, disse recentemente Hasselbeck. “Nós queremos ir até o final”.


Durante a temporada regular, apenas quatro time se mostraram na disputa pelo Super Bowl. Os invictos New England Patriots e o campeão do ano passado Indianápolis Colts dominaram a AFC. Na NFC, Dallas e Green Bay ficaram firmes.


Durante esse tempo, os Seahawks se beneficiaram de um calendário que acabou se mostrando muito mais fácil do que parecia quando analisado em setembro. Seattle acabou jogando somente dois times que chegaram aos playoffs, Tampa Bay e Pittsburgh.


O que significa que a última vez que os Seahawks enfrentaram um time com nível de playoff foi em 7 de outubro, quando Pittsburgh arrasou Seattle com uma vitória de 21-0, a pior performance do time na temporada.


Desde então, os Hawks somente enfrentaram três times (Arizona, Cleveland e Philadelphia) que venceram ao menos metade de seus jogos.


Ano esquisito. A maior parte dos favoritos aos playoffs que figuravam no calendário - Cincinnati, Chicago, San Francisco e Baltimore – se deram mal. Isso demonstra quão inútil é analisar um calendário da NFL durante a pré-temporada e tentar prever o que irá acontecer.


Então, os Seahawks tem sido sortudos. Eles precisaram de apenas cinco bons jogos em seguida para fazer sua temporada. Eles fora mal antes e depois ligaram o piloto automático.


Quem são eles?


Eles são um time com um RB MVP da liga que não consegue correr com a bola. Mas eles conseguiram terminar a temporada com duas boas performances produtivas do jogo corrido.


Eles são um time que descobriram uma formula: permita que o entendimento de Hasselbeck do ataque de Holmgren nos ponha a frente e depois deixe a defesa tomar conta. Mas eles acabaram sua temporada cedendo 44 pontos para Atlanta.


Eles são um time que já foi ao Super Bowl, e que dispõe de talento suficiente para ir novamente. Mas eles terminaram a temporada com duas derrotas e três jogos.


Mas esses jogos não significavam nada. Mas quem perde para QBs chamados Matt Moore e Chris Redman?


Mas eles estão nos playoffs, então deixa pra lá. Mas eles não ganharam de ninguém difícil para chegar até lá, lembre-se disso.


Nós podemos discutir os Seahawks até cansar.


Ainda assim, eles estão nos playoffs, e eles são perigosos, tanto para o oponente quanto para si mesmos. Washington, o primeiro time a ser enfrentado, parece ser o tipo de time que pode tornar amarga a temporada dos Seahawks. Uma defesa boa e física. Outro quarterback desconhecido. Os Seahawks não tem conseguido vencer nenhum dos dois essa temporada.


A despeito de suas falhas, entretanto, este continua sendo um dos times mais talentosos e balanceados da NFL, o que faz com que esperemos mais, um time que precisa ser testado.


Quem são eles?


A resposta está chegando.

E para você, quem são os Seahawks? Nós tivemos apenas sorte de uma divisão e um calendário fácil, ou realmente podemos ter esperança de ir longe nos playoffs?

Atlanta 44, Seattle 41

Essa derrota não significou nada na prática, e deve ser esquecida rapidamente. Deve-se ficar bravo com os erros cometidos, mas canalize essa raiva para o jogo da semana que vem.

Esse é o espírito dos jogadores dos Seahawks após a derrota para os Falcons. Ninguém desejava perder um jogo para um time que jogou tão mal essa temporada como o Atlanta Falcons. Mas agora temos que pensar no jogo de playoff contra os Redskins.

De positivo tivemos a consolidação do jogo corrido, que conseguiu, com Morris e Alexander, mais de 160 jardas, a segunda marca expressiva em duas semanas seguidas. Por mais que o Falcons não tenha uma grande defesa contra corrida, lembrem-se que até pouco tempo atrás nós não conseguíamos correr contra ninguém. O jogo corrido volta no momento certo, já que precisaremos dele nos playoffs. De negativo, tivemos a apatia da defesa, que poderia ter estabelecido o recorde da franquia de menos pontos cedidos na temporada, e mesmo assim permitiu 44 pontos.

Ataque

QB – Nota 6: Hasselbeck jogou o primeiro tempo inteiro e conseguiu 147 jardas, 1 TD e 1 fumble. Seneca Walace assumiu no segundo tempo e conseguiu 206 jardas, 2 TDs, mas cometeu 2 turnovers (um fumble e uma interceptação) que selaram a derrota.

RB – Nota 8: belo jogo de nossos RBs, mais de 160 jardas conquistadas. Destaque para Maurice Morris com 91 jardas em 13 carries (excelente média de 7 jardas por carry) e 1 TD.

WR/TE – Nota 8: bom jogo do grupo de WRs. Destaque para Burleson e suas 119 jardas em 7 recepções, e mais 2 TDs. Tivemos a volta de Hackett, bom reforço para os palyoffs.

Linha ofensiva – Nota 5: não contou com o LT Walter Jones, poupado, o que afetou ainda mais seu desempenho. Não conseguiu proteger direito os QBs.

Defesa

Linha defensiva – Nota 5: desempenho apático como do resto da defesa, foi dominada pela linha ofensiva dos Falcons.

Linebackers – Nota 5: os três titulares foram poupados no final, mas ainda sim foi um jogo decepcionante, com destaque para o tackle perdido por Tatupu em campo aberto contra o TE Alge Crumpler, que levou a um TD dos Falcons.

Secundária – Nota 5: permitiu 4 TDs para o QB Chris Redman, um cara que até o ano passado vendia seguros para sobreviver.

Special Team – Nota 7: grande jogo de Josh Brown, que acertou chutes de 55 e 51 jardas.

Highlights do jogo:

http://www.nfl.com/videos?videoId=09000d5d80594959

O que você achou do desempenho dos Seahawks contra os Falcons?